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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Jesus como fonte de inspiração

O amor, divino e humano, é a mais nobre palavra, uma palavra que mesmo agora sequer começamos a compreender. Se Jesus tivesse apenas proclamado tal ensino, poderíamos ter tido outra escola filosófica, ou poderíamos simplesmente ter tido outro grande indivíduo preenchendo um dos nichos da história. É mais provável, entretanto, que suas palavras, não escritas e não sistemáticas como foram, teriam sido esquecidas, e que ele tivesse sido esquecido com elas. Certamente não teríamos tido nele o fundador de uma nova religião. Os ensinamentos de Jesus foram, entretanto, encarnados em sua vida. Por outro lado, sua vida teria sido lembrada simplesmente como nos lembramos das vidas de outros heróis, ou mais provavelmente teria sido esquecida, se ela não tivesse sido um modelo de seu ensino. Felizmente para o mundo, os dois elementos, os ensinamentos e a vida, estavam unidos nele. Sejam quais forem as teorias que defendemos, sejam quais forem as teorias que rejeitamos, em se tratando da natureza e da pessoa de Jesus, sua vida terá uma posição e um poder incomparáveis a de qualquer outro, desde que seus ensinamentos mantenham sua posição de inspiração do melhor e mais verdadeiro viver.”


Rev. Charles Carroll Everett (1829-1900), “Cristo Histórico e Ideal” – ministro e teólogo unitarista, professor de teologia na Universidade Harvard



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