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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Sim, tenho minhas heroínas!


Não gosto de declarar publicamente que tenho meus heróis. É, é verdade: como todo ser humano, sinto aquela contagiante excitação diante dos ditos e feitos de alguns daqueles que compartilham minha condição humana! Na verdade, coleciono heróis, que vão desde mestres espirituais e músicos àquelas pessoas que brilham realizando atividades corriqueiras que não estão publicadas em páginas de livros impressos ou comentadas nos noticiários da televisão. Sim, eu coleciono heróis.

Neste quatro de julho, entretanto, penso nas minhas heroínas não-conformistas: aquelas freiras católico-romanas norte-americanas que desafiam o status quo político e eclesiástico, e sobre o que elas simbolizam para a história da Cristandade.

O que quero, na verdade, é saudar a coragem das mulheres que têm encontrado sua liberdade em uma vida de serviço – mesmo que esse serviço esteja materializado numa vida de oração e contemplação. A natureza dessa liberdade pode ser incompreensível para mim, pelo menos no caso daquelas que se isolam deste mundo exterior, mas o ativismo das “Freiras no Ônibus” oferecem uma visão da força feminina mesmo num universo onde não desempenhem uma liderança plena. Essas mulheres compensam a impossibilidade duma liderança normativa com uma liderança moral que deveria envergonhar aos homens (sim, aqueles seres humanos do sexo masculino!).

Pois é, tenho heroínas. Posso não concordar com suas motivações políticas – a base teórica que usam para seu ativismo político, isto é –, mas não seria íntegro se não reconhecesse seu vigor ético e seu exemplo moral. Elas me fazem pensar sobre um novo sentido para o termo “liberdade”.

+Gibson

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