O que é a Teologia do Processo?
Cada um de nós vê o mundo por meio de certas lentes teológicas, espirituais, e experienciais. Essas lentes moldam o que vemos e como interpretamos os eventos de nossas vidas. Essas lentes são tão íntimas que freqüentemente supomos que a realidade seja exatamente como a vemos. Nossas imagens da realidade – as lentes por meio das quais vemos a realidade – originam-se de muitos fatores: família de origem, química pessoal, lembranças inconscientes, nível de educação, contexto social e político, e tradição religiosa. Enquanto algumas lentes são sadias e afirmadoras da vida, outras diminuem nosso senso de valor, limitam nossas possibilidades, e nos alienam de Deus, da natureza, de nossos corpos, e de outras pessoas.
As tradições religiosas afirmam que nossas imagens da realidade podem – mais ou menos – se aproximar das realidades mais profundas da vida. Na verdade, uma tradição religiosa sadia nos oferece:
· Uma visão ou imagem da realidade
· Uma promessa de que podemos experienciar essa realidade
· Práticas que nos permitem experienciar as realidades que nossa tradição religiosa ou teologia descreve
Sendo assim, nossas visões de Deus e do mundo moldam nosso caráter e inspiram certas formas de comportamento.
A vida humana, de acordo com os ensinos da maioria das tradições religiosas, não é estática, mas mutável. As pessoas podem experienciar “conversões”, “despertares”, e “iluminações”. Podemos mudar nossas visões da realidade e, assim, mudar nossos valores, comportamentos, e percepções por meio de nossas crenças e práticas. Como afirma o apóstolo Paulo: “não se amoldem às estruturas deste mundo, mas transformem-se pela renovação da mente”... (Romanos 12:2). Doutrinas, rituais, apoio comunitário, e práticas de fé diárias moldam – e transformam – nossas imagens da realidade, e eventualmente nossas ações. Nós nos acreditamos em novos comportamentos, e agimos em novas crenças!
A Teologia do Processo afirma uma visão ímpar da fé cristã. A Teologia do Processo reflete uma interação criativa e dinâmica da escritura, da tradição cristã, da razão, da experiência, e o melhor pensamento cultural e científico de nosso tempo (Este é o quadrilátero Wesleyano tradicional, mais um fator, a cultura como uma quinta fonte de revelação divina e de ponderação religiosa). A Teologia do Processo nos convida a explorarmos a realidade em termos de relacionamentos vívidos e dinâmicos que se apliquem a toda experiência possível. De acordo com o pai da Teologia e Filosofia do Processo modernos, a filosofia especulativa, ou a metafísica, lembra o vôo de um avião: se inicia no solo com uma experiência concreta, se eleva às alturas da generalização, ganhando uma perspectiva da realidade, e então retorna ao solo da experiência concreta com novas interpretações do mundo.
A palavra “processo” descreve o cerne desta visão viva e inspiradora da realidade. Inicialmente articulada por pensadores como Alfred North Whitehead, Charles Hartshorne, Bernard Loomer, e mais tarde por teólogos como John Cobb, Schubert Ogden, e David Griffin, a Teologia do Processo faz as seguintes afirmações:
· O relacionamento é algo básico e essencial da realidade. Não somos seres atômicos isolados. Em vez disso, cada momento surge de sua experiência de seu ambiente. O ambiente, incluindo o mais recente passado pessoal da ocasião, no caso dos humanos, é a fonte material da qual cada ocasião “cria” sua experiência momentânea e sua dádiva para o futuro.
Cada um de nós vê o mundo por meio de certas lentes teológicas, espirituais, e experienciais. Essas lentes moldam o que vemos e como interpretamos os eventos de nossas vidas. Essas lentes são tão íntimas que freqüentemente supomos que a realidade seja exatamente como a vemos. Nossas imagens da realidade – as lentes por meio das quais vemos a realidade – originam-se de muitos fatores: família de origem, química pessoal, lembranças inconscientes, nível de educação, contexto social e político, e tradição religiosa. Enquanto algumas lentes são sadias e afirmadoras da vida, outras diminuem nosso senso de valor, limitam nossas possibilidades, e nos alienam de Deus, da natureza, de nossos corpos, e de outras pessoas.
As tradições religiosas afirmam que nossas imagens da realidade podem – mais ou menos – se aproximar das realidades mais profundas da vida. Na verdade, uma tradição religiosa sadia nos oferece:
· Uma visão ou imagem da realidade
· Uma promessa de que podemos experienciar essa realidade
· Práticas que nos permitem experienciar as realidades que nossa tradição religiosa ou teologia descreve
Sendo assim, nossas visões de Deus e do mundo moldam nosso caráter e inspiram certas formas de comportamento.
A vida humana, de acordo com os ensinos da maioria das tradições religiosas, não é estática, mas mutável. As pessoas podem experienciar “conversões”, “despertares”, e “iluminações”. Podemos mudar nossas visões da realidade e, assim, mudar nossos valores, comportamentos, e percepções por meio de nossas crenças e práticas. Como afirma o apóstolo Paulo: “não se amoldem às estruturas deste mundo, mas transformem-se pela renovação da mente”... (Romanos 12:2). Doutrinas, rituais, apoio comunitário, e práticas de fé diárias moldam – e transformam – nossas imagens da realidade, e eventualmente nossas ações. Nós nos acreditamos em novos comportamentos, e agimos em novas crenças!
A Teologia do Processo afirma uma visão ímpar da fé cristã. A Teologia do Processo reflete uma interação criativa e dinâmica da escritura, da tradição cristã, da razão, da experiência, e o melhor pensamento cultural e científico de nosso tempo (Este é o quadrilátero Wesleyano tradicional, mais um fator, a cultura como uma quinta fonte de revelação divina e de ponderação religiosa). A Teologia do Processo nos convida a explorarmos a realidade em termos de relacionamentos vívidos e dinâmicos que se apliquem a toda experiência possível. De acordo com o pai da Teologia e Filosofia do Processo modernos, a filosofia especulativa, ou a metafísica, lembra o vôo de um avião: se inicia no solo com uma experiência concreta, se eleva às alturas da generalização, ganhando uma perspectiva da realidade, e então retorna ao solo da experiência concreta com novas interpretações do mundo.
A palavra “processo” descreve o cerne desta visão viva e inspiradora da realidade. Inicialmente articulada por pensadores como Alfred North Whitehead, Charles Hartshorne, Bernard Loomer, e mais tarde por teólogos como John Cobb, Schubert Ogden, e David Griffin, a Teologia do Processo faz as seguintes afirmações:
· O relacionamento é algo básico e essencial da realidade. Não somos seres atômicos isolados. Em vez disso, cada momento surge de sua experiência de seu ambiente. O ambiente, incluindo o mais recente passado pessoal da ocasião, no caso dos humanos, é a fonte material da qual cada ocasião “cria” sua experiência momentânea e sua dádiva para o futuro.
· A realidade é dinâmica – seres vivos estão num constante processo de transformação criativa. A experiência é dinâmica; o que é imutável é envolvido pelo mutável. Enquanto tanto a eternidade quanto o processo são reais, o processo envolve e torna concreto o eterno no mundo do tempo. Quanto maior a possibilidade de mudança e crescimento, mais evoluída a criatura – pessoas vivas são mais “vivas” que as pedras porque sua complexidade permite-lhes abraçar mais realidade com maior discernimento experiencial e sensibilidade.
· A experiência é universal, e não limitada à vida humana. A existência implica que haja experiencia, apesar de a existência não significar necessariamente consciência. Por exemplo, um feto experiencia sua mãe e uma célula experiencia seu ambiente – valoriza certas coisas e evita outras, apesar de ainda não ser auto-consciente. Por exemplo, não sabemos se experiências pré-natais moldam o futuro de uma criança. O Pensamento do Processo também nos diz que não-humanos, sejam golfinhos ou cigarras, também experienciam o mundo de maneiras singulares.
· Experiência e valores estão intimamente relacionados. Apesar de “a vida ser uma pilhagem” (Whitehead), nosso reconhecimento da realidade da experiência nos conclama à “reverência à vida” (Schweitzer). Apesar de pedras e árvores não possuírem centros de experiência, elas são compostas de elementos de sentimento. Elas são “sociedades de entidades reais” livremente unidas. Nós não estamos sozinhos no mundo, mas somos parte de um universo de experiência, variando desde as mais simples às mais divinas formas de experiência.
· A liberdade é real, mas condicionada. Existir é experienciar o mundo de uma perspectiva singular. Cada momento de experiência abraça seu ambiente, e molda aquela experiência de sua própria forma. Até mesmo os organismos mais simples têm um elemento de novidade, já que apesar da repetição de seu ambiente, somente eles experimentam o mundo neste lugar e tempo. A cada momento somos capazes de escolher novamente – moldando nossas respostas de novas maneiras. Nossas escolhas moldam os dados de nossa experiência de novas maneiras. Cada momento de experiência é uma síntese criativa do mundo do qual surge. Apesar de nossa liberdade como humanos estar sempre condicionada pelo passado, como corporificado por nosso próprio passado assim como pelo mundo do qual emergimos, nunca somos vítimas de nosso ambiente e de nossa história passada. De uma perspectiva cristã, podemos asseverar que em parceria com Deus, podemos experienciar transformação pessoal e social.
· Deus é o exemplo básico da natureza dinâmica, relacional, e criativa da vida. Deus não é uma exceção à natureza da realidade, mas o primeiro exemplo de interdependência, relação, e criatividade. O Deus vivo molda e é moldado por todas as coisas. Deus não está afastado, mas está presente em cada situação, provendo possibilidades criativas no contexto do universo emergente. O poder de Deus não é coercivo, mas relacional em sua natureza. Deus age dentro do mundo vivo, dinâmico, e relacional para trazer as possibilidades mais elevadas de liberdade e criatividade entre as criaturas. Deus é a fonte última do processo evolutivo.
QUESTÕES PARA SEU ESTUDO PESSOAL:
1) Como você entende a natureza da liberdade? Qual o papel do passado na formação do presente? De que formas transcendemos as experiências passadas?
2) Refletindo sobre sua compreensão da escritura: você reconhece qualquer tema do Pensamento do Processo no testemunho da escritura – relacionamento, mudança dinâmica, liberdade?
3) O que significa dizer que se tem um “relacionamento” com Deus? O que isso significa do ponto de vista de Deus? E do nosso ponto de vista? Você tem experienciado Deus em sua vida?
4) Você acha que não-humanos são capazes de experienciar o mundo? Que diferença faz se não-humanos também forem centros de experiência? Os não-humanos podem ter um relacionamento significativo com Deus?
5) O que significa sugerir que o universo influencie cada momento de sua experiência?
6) Se o relacionamento é algo básico, como isso molda nossas práticas religiosas?
7) Se o mundo é dinâmico e evolui, como isso molda nossa compreensão de verdade e doutrina?
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