O Natal é um período
realmente especial para mim. Sempre aguardo, ansiosamente, o ano
inteiro por ele. Para as diferentes tradições cristãs, é
multiplamente rico em significado. Para a Igreja cristã, em todas as
suas diferentes expressões, é a celebração da chegada daquele que
os cristãos chamariam de “Cristo”. Para todos os cristãos,
independentemente das compreensões teológicas que abracem, é um
testemunho da relação que mantemos com o Deus no qual vivemos, nos
movemos e existimos.
A tradição cristã
celebra, no Natal, a encarnação do Divino entre os seres humanos.
Para mim, é uma recordação do elo que temos com a Presença
Eterna, fonte de nosso ser, e, ademais, do elo que todos os seres
humanos têm uns com os outros.
Nossas celebrações são
belas e importantes; mas não são os presentes, os banquetes, as
festas, as luzes, etc, o que realmente importa no Natal. Para mim, é
a recordação de que o Divino pode adentrar nossa realidade, e que
podemos recepcioná-lo em nossos irmãos e irmãs, o que importa
nesta data. Como ensinam as Escrituras, “amemo-nos uns aos
outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de
Deus e conhece a Deus” (1 João 4:7).
Neste Natal,
convido-lhes para que se juntem comigo em oração e serviço em
favor daqueles homens, mulheres e crianças que enfrentam a escuridão
das fronteiras estrangeiras, e que, como Maria, José e o bebê
Jesus, só buscam um abrigo em sua jornada. Que possamos estar
abertos a todos os “estrangeiros” (factuais ou metafóricos),
como se eles fossem a família de Jesus em sua jornada. Que possamos
permitir que a narrativa de Natal transforme nossos corações e
ações. Esta é minha oração para este Natal.
Feliz Natal a todas e
todos!
+Gibson
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